terça-feira, 31 de maio de 2016

Nossa terceira entrevista - Pizzaria Nonno Mio - quando o diferencial, além do sabor, é a diminuição no consumo de sal.

Olá amigos,
Nunca é tarde para começar algo que gostamos ou apreciamos. Mesmo quando esta necessidade seja motivado por algo concreto, finanças, prática de exercícios, um novo trabalho, enfim, buscar algo novo que complete nosso ser e nossa satisfação pessoal. É algo neste sentido que acontece com o Blog que hoje você está lendo, é uma realização que demorou um pouco para sair do campo das ideias, ensaiou um inicio, voltou a adormecer e depois iniciou com toda força. Além de divulgar boas ideias, receitas, lugares, restaurantes, pessoas, o Blog é antes de tudo uma satisfação pessoal, é como a sensação de ter um bichinho de estimação, que temos que alimentá-lo, criá-lo, cuidá-lo, aos poucos, com conteúdo interessante, com novas receitas, com momentos felizes, com restaurantes e com a valorização de pessoas que buscam também a sua satisfação!

Com este pensamento é que divulgamos nossa terceira entrevista: a pizzaria Nonno Mio, de propriedade de um vizinho do meu condomínio, que devido a algumas situações que ele mesmo relata abaixo, colocou em prática o delivery de pizzas, com um diferencial bem interessante, a baixa utilização do sal, valorizando o sabor dos ingredientes. Já pedimos a pizza e comprovamos que esta questão da diminuição do sal versus sabor dos ingredientes realmente se comprova, fazendo com que sintamos no paladar o gosto da calabresa, dos queijos, dos demais ingredientes, etc.A massa passa a ter um papel de coadjuvante destacando o sabor daquele ingrediente que pedimos.
Mas, vou deixar que nosso entrevistado conte tudo, com vocês, Carlos Assumpção, proprietário da Nonno Mio:

BLOG: Como surgiu a ideia de abrir a pizzaria?
ENTREVISTADO: Após a minha cirurgia de redução de estômago, pensei em manter o circulo social que  criamos nos churrascos/galetos etc , através  de jantares/encontros  com pratos mais sofisticados, ia fazer um curso de "chef" no União etc.
Porem a "crise"  esta mais fortemente presente pra minha família desde que quase vi "jesus" na minha cirurgia (brincadeira) e a pizza nasceu desta ideia inicial de reunir amigos/pessoas , adaptada para a necessidade de aumentar a renda familiar (ainda não consegui isso, mas estamos no caminho).
Nossa proposta na Nonno Mio é qualidade e honestidade nos sabores, investimos muito tempo, pra ter coragem de "ofertar" as pizzas e ainda hoje estamos aprendendo o "básico" sobre este universo de pizzas.

BLOG: Quais os sabores mais pedidos no cardápio?
ENTREVISTADO: O consumidor "padrão" de pizza/delivery  fica nos sabores tradicionais, calabresa/coração/basca/ mussarela/portuguesa. Nosso objetivo é trazer este consumidor para sabores mais elaborados, como Pesto/Genovese, camarão, Strogonoff. Ainda não estamos no momento de apresentar sabores mais inusitados/criativos, mas com calma esperamos "chegar lá" e surpreender nossos clientes.

BLOG: Como já experimentamos, sabemos que o sal vem em sachês para ser colocado pelo cliente caso ele entenda necessário. Qual o motivo?
ENTREVISTADO: Ao longo do aprendizado, percebemos que a "indústria" de pizzas delivery, usa em demasia o "sal", isso mascara o sabor e nivela por baixo todos os atores deste mercado.
Nosso objetivo é resgatar o sabor , ou seja , quem gosta de uma pizza de mussarela só pra citar um exemplo, tenha esta experiência de forma mais honesta possível e aplicamos esta lógica em todos os sabores , temos muito cuidado na escolha dos produtos (só primeira linha), só enviamos azeite de oliva a nossos clientes, mostarda ou outros condimentos não fornecemos.

BLOG: Alguma promoção sendo realizada pela Nonno Mio e que possa ser estendida ao leitores de nosso blog?
ENTREVISTADO: Sim, estendemos todos os sabores da pizzas tradicionais, (são 22 sabores pelo mesmo valor):
pizza grande 35 cm R$ 29,00;
pizza família 40 cm R$ 35,00;
Para as pizzas super família (45cm) R$ 51,00 - sabores tradicionais o refrigerante (Guaraná) é por conta da Nonno Mio!  :-)
BLOG: Contatos para o cliente (telefone e WhatsApp):
Trabalhamos hoje com telefone celular, isso permite ao cliente fazer seu pedido sem custo: Claro: 9316-3025 - OI: 8658-9418 TIM: 8135-2068 VIVO: 9953-8139 - não estamos atendendo via WhatsApp/Facebook, nossa operação ainda é muito pequena para atender de forma adequada estas mídias/forma de comunicação, o telefone ainda se mostra mais adequado para o segmento de delivery.

BLOG: Área de abrangência da tele-entrega:
ENTREVISTADO: Nossa área de abrangência ainda é muito limitada, estamos trabalhando somente em "condomínios" cadastrados ou clientes indicados, nosso objetivo é crescer de forma controlada e segura, garantido, qualidade e atendimento. basicamente da Antonio de Carvalho até o final da Protásio Alves, número 12.000.

Segue em anexo a imagem com a area de abrangência (qualquer duvida é só ligar e consultar):
BLOG: Agradecemos a participação e fique a vontade para uma mensagem aos nossos leitores.
ENTREVISTADO: Como mensagem entendemos que resgatar o sabor das pizzas ,ou de forma mais abrangente do que comemos/consumimos é fundamental para mudar a relação com os alimentos, a diversidade de sabores e texturas não precisa agradar a todos, buscamos trazer esta experiência de forma honesta as pessoas que valorizam este momentos tão prazerosos de reunir os amigos e comer uma deliciosa pizza.
Deu água na boca? experimente, peça lá! Eu pedi e aproveitei para registrar.
Pizza super familia com os sabores de alho e óleo, calabresa e marguerita.
Para evitar que as folhas de manjericão "queimem" elas são entregues separadas, para colocar no momento da refeição. Muito boa idéia!
Como já destacamos antes o sal vem em separado (dois saches), mas totalmente desnecessário a sua colocação, para o meu paladar, conforme já escrevi anteriormente. Vale a pena! Se já experimentaram, deixem seus comentários!
Até a próxima!

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Quer um cachorro-quente? Ou quer aprender a fazer?

Boa noite, amigos e amigas de nosso Blog!

Hoje nosso protagonista é......
Protagonista de hoje: Cachorro-quente
Onde será que surgiu? 
Bem, pesquisei em alguns sites e me pareceu  a informação mais adequada e talvez a mais precisa uma reportagem do Jornal Folha do Sul, de Bagé, que em 2013 publicou
"A origem do cachorro-quente" (fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2013/10/04/a-origem-do-cachorro-quente), cujo texto transcrevo abaixo citando as três "prováveis teorias" do surgimento do cachorro-quente:
"A origem dos chamados “hot dogs” é muito discutida, pois existem três teorias. 
Uma das mais conhecidas é que um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome do seu cão. Por analogia, o nome teria derivado para o que conhecemos atualmente.
A outra teoria se refere a um imigrante alemão, de nome Charles Feltman, que teria levado a salsicha para os Estados Unidos, em 1880. Lá, ele criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
A terceira história é que, em 1904, na cidade de St. Louis, nos EUA, um vendedor de salsichas quentes pensou em uma forma de evitar que as salsichas queimassem as mãos dos seus clientes. Assim, ele emprestava luvas a quem comprasse as salsichas. Como a maioria das pessoas não devolvia, ele resolveu diminuir o prejuízo: sugeriu que as salsichas fossem envolvidas pelo pão, dando origem aos primeiros cachorros-quentes na forma que conhecemos atualmente."
Qualquer uma que seja a verdadeira ou mais provável, nos brindou com um lanhce que permite muitas variações, pois permite criar no molho, ousar nos ingredientes, dar um toque diferenciado na apresentação da salsicha (em rodelas, inteiras, corte horizontal, de ponta-a-ponta, salsicha fina, tipo bock,etc.) , utilizar linguiça ou dar um toque saboroso com uma maionese caseira, uma mostarda forte e um ketchup feito em casa.
Mas o assunto cachorro-quente surgiu por dois motivos:
1) Fomos no sábado a um cachorro-qiente organizado pelo movimento de jovens entre 9 a 13 anos chamado Objetivo Novo De Apostolado (ou ONDA como popularmente é conhecido) da Paróquia Cristo Redentor, localizada na avenida Assis Brasil próximo ao número 3124 (a entrada da Igreja fica na Assis Brasil e a entrada do salão onde ocorreu a janta é na rua João Zanenga 44).  Meu irmão e minha cunhada são tios deste grupo (casais que acompanham os grupos de jovens são chamados carinhosamente de "tios").
Estava muito bom o cachorro-quente, tinha molho,  ervilha, milho, salsicha, queijo ralado e batata palha, e cada um dos convidados adicionava a gosto maionese, ketchup e mostarda. As imagnes falam por sí:
O recheio era bem generoso e eu gosto bastante de milho, queijo ralado e batata palha no cachorro-quente:
Meu irmão Carlos trabalhando e a Giulia auxiliando na venda das fichas:
Por falar na Giulia, chegamos no segundo motivo do assunto do Blog ser cachorro-quente. Há dois anos, por iniciativa dela, fizemos um vídeo ensinando a rechear um pão de cachorro-quente com vários ingredientes, sem ensaios, sem muita preparação.Na época ela estava com cinco anos. E quando comecei a escrever o Blog e lembrei deste vídeo e decidi postá-lo. Mas eu não encontrava o vídeo, já tinha procurado no Facebook, nas pastas do computador e nada, achei que tinha perdido e achei que teríamos que fazer novamente, mas que talvez perdessemos a espontaneidade natural que aconteceu daquela vez.
Por sorte e por ter continuado a pesquisa, achei o vídeo no tablet que temos em casa, que toda família usa e aonde o vídeo foi originalmente gravado. Ele estava lá!
Bem, agora, com vocês, Giulia e suas orientações de como rechear um cachorro-quente.Curtam aí:
OBS: caso o vídeo não inicie corretamente em seu celular ou smartphone, pode ser assistido através da nossa Fanpage no Facebook através do link: 
https://www.facebook.com/panelafornoeamigos/videos/vb.1156118714438231/1184678611582241/?type=2&theater
Detalhe: antes da publicação uma transformação básica de MP-4 para formato compatível ao Blog....com um pequeno merchandising....faz parte.....
Mas, modéstia a parte, ficou uma graça a pessoinha e sua explicação, né?
Uma boa noite e até a próxima!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Caldo de peixe, camarão frito e tainha na grelha, que domingo!

Olá amigos, boa noite!

Neste domingo passado, dia 15/05, dia internacional da família, o dia acabou virando realmente uma festa de família....uma verdadeira festa gastronômica, juntando parte da familia Toniolo gaúcha e a fanilia Toniolo catarinense!!!!
O cardápio foi dividido entre os participantes, arroz, saladas, sobremesas, tudo muito bem feito e bem apresentado. Mas os pratos principais é que acabaram sendo o assunto principal para apresentar aqui no Blog. Caldo de peixe e Tainha na grelha feitos pelo meu irmão Luiz, gaucho radicado em Floripa há 25 anos e Camarões fritos com cebola e cebolinha feitos por mim.
O mais importante destes pratos é um comentário que meu irmão dá sobre os pratos que fizemos, que não é necessário ser especialista para fazer determinados pratos (convido a asistirem o vídeo na Fanpage do Blog no Facebook, o vídeo que gravamos no início dos preparativos, vale a pena!). E posso dizer que  a idéia colocada por ele é compartilhada por este Blog: tentar, arriscar, ter sabor, ter qualidade, agradar ao paladar, mesmo se muitas vezes sem ter especialidade naquele prato ou naquela especiaria.
Bem, vamos as descrições dos pratos feitos pelo meu irmão (da receita, modo de fazer, etc), desta vez com uma novidade: alguns videos gravados através da Fanpage Panela Forno & Amigos via Facebook, que transmite ao vivo para quem está ligado na página (faremos novas gravações destas, podem ter certeza!!1)

Caldo de peixe
Ingredientes:
1,5 kg de camarão pequeno
1 cebola grande
2 pacotes de caldo de peixe pronto (provenientes de Santa Catarina, mas deve ter algum similar por aqui, vou olhar no Mercado Público)
1/2 xícara de salsinha verde
1/2 xícara de cebolinha verde
Óleo para dourar a cebola
Sal a gosto para o ajuste final antes de servir

Preparo:
Aqueça a panela (pode ser uma panela alta, pois rende bastante, esta quantidade de ingredientes serviu 14 adultos e uma criança, e ficou um gostinho de quero mais) Coloque o óleo e após a cebola para dourar.
Próximo passo segue em vídeo (colocar os camarões):
Após refogar o camarão, sem deixar cozinhar demais,  é o momento de acrescentar o caldo de peixe (em vídeo também!! que chique...kkkk!!):
Deixar cozinhar um pouco, verificar sal (se precisar é só acrescentar), caso não precise colocar salsinha e cebolinha, mexer e servir!!!
OBS: o Caldo de peixe fez sucesso pois ficou muito saboroso, casou perfeitamente com um dia frio e chuvoso como estava em Porto Alegre. A dica é que uma pimentinha daria um realce bem especial, dito pelo nosso cozinheiro, mas que acabamos não usando no dia.
 
 
Camarões fritos com cebola e cebolinha
Ingredientes:
700 gramas de camarão médio/grande (veja na imagem abaixo o tamanho que usamos)
1/2 cebola grande cortada em pedaços maiores (estilo cebola para yakisoba)
1 xicara de cebolinha verde (da parte inferior do talo, onde ela é mais crocante e tem um sabor mais apurado)
Preparo:
Deixei o camarão marinar em suco de limão, sal, um pouco de azeite de oliva. Após frigideira com óleo e fritei o camarão  pelo tempo certo para não deixá-lo ressecado e duro. Após fritar todos dourei a cebola e um pouco antes de apagar o fogo coloquei a cebolinha verde.            
(O vídeo com a preparação dos camarões pode ser assistido na Fanpage Panela Forno & Amigos no Facebook).

Tainha na grelha
Ingredientes:
3 tainhas com um total de 6 kg (tainha sem cabeça , sem rabo e limpa por dentro)
Tempero a gosto para as tainhas (sal, alecrim, orégano, etc,)
Preparo:
Realizar cortes (conforme a imagem abaixo) para o tempero penetrar e também para assar de forma mais uniforme.
 Colocar na grelha conforme a imagem abaixo:
 
 Colocar no fogo, usamos um saco de 5 kg de carvão para aprontar as 3 tainhas que fizemos.
 
Ir controlando, virando a grelha para assar dos dois lados, não cuidamos um tempo preciso, vai muito da observação e da certeza de que está assado, conforme vemos na imagem abaixo:
Para acompanhar a tainha meu irmão fez também um pirão com ovas de tainha, farofa pronta de pacote (tipo de churrasco) e cebola. Ele dourou um pouco a cebola, colocou as ovas de tainha , refoga bem pouco, mistura a farofa e a partir daí é só atingir o ponto desejado (deixamos mais sólido, sem ficar tão liquido).
Para quem não conhece, abaixo estão as ovas de tainha, ou melhor, ao abrir estas "bolsas" abaixo é que temos as ovas.

E a turma ficou muito contente, nos alimentamos muito bem, e quebramos um pouco a tradição do churrasco em reunião de família. Tivemos peixe e camarão em um domingo de alegria e confraternização!

A turma reunida na  "selfie":Eu, Ivonira, Gionara, Carlos Alexandre, Isabele, Monique, Rejane, Gustavo, Felipe, Luiz, Rolando, Jeanne, Carlos, Giulia e Bruna.
Até a próxima!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Conhecendo o Yakissoba Factory do Estádio Beira-Rio

Boa noite pessoal,
Domingo passado foi dia de jogo, final do campeonato gaúcho de futebol. Mas aqui como o assunto principal é culinária, não vou comentar o jogo em si (meu time saiu campeão) e sim uma novidade que acabei experimentando ontem. O assunto culinária está acima de paixões futebolísticas aqui no Blog.
Trata-se do restaurante Yakissoba Factory, unidade Porto Alegre, que está situada em uma loja no Estádio Beira-Rio (loja externa, aberta ao público em geral).
Esta rede de restaurantes especializada em comida oriental foi criada em 2010 e tem cardápio assinado pelo chef Kiko Hwang, formado pela escola Le Cordon Bleu (tema de postagem logo, logo). 
Segue o link para conhecerem um pouco mais http://www.yakisobafactory.com.br/.
Feitas as apresentações, vamos ao que interessa. Comida oriental!
Pedimos um yakisoba clássico extra (R$ 29,90), serviu bem um casal. Com bastante legumes e carne.
E uma Coca Zero (R$4,50).
Acompanhando dois rolinhos primavera (R$ 5,90 a unidade) bem quentinhos e saborosos (pedidos à parte).
A filha foi de temaki salmão completo (R$ 14,90 com suco), com cream cheese e cebolinha, que segundo ela estava muito bom (geralmente ela comenta se o arroz está forte de vinagre, ou se a alga está mole, etc, desta vez somente elogiou).
O atendimento é bem legal, cortês e atencioso, além disso o cardápio tem várias opções, para aquele torcedor que está cansado de consumir sempre o mesmo lanche, está aí uma boa pedida!
Estamos na Fanpage deles no Facebook!!!!!

Foto retirada do arquivo da página Yakissoba Factory  
Link da foto para comentários e curtidas 
A Fanpage também tem informações do horário de atendimento, do cardápio e muito mais! 
Tem dias que rola até música ao vivo! Fique ligado!
Conheça o lugar, vale a pena!!
Até a próxima!

terça-feira, 10 de maio de 2016

Aprendendo a fazer ceviche com o Rolando

Boa noite pessoal!
Hoje nosso Blog tem o prazer de apresentar a receita do Ceviche, um dos pratos mais tradicionais da culinária peruana. O Ceviche é um prato cuja base é peixe cru marinado e vários outros ingredientes. 
Achei interessante a frase que li no site http://www.portalorganico.com.br/artigo/26/o-que-e-ceviche, que fala que "Ceviche é uma preparação e ao mesmo tempo uma técnica de conservação",  graças ao suco do limão que "cozinha" o pexie cru.
Eu nunca tinha feito o Ceviche! Tinha uma idéia de como seria, mas a receita....
Mas, os caminhos da vida fizeram com que eu tivesse a chance de aprender e preparar este prato com um peruano aqui na minha casa! 
Rolando Emiliano Alvan Alegre é namorado da minha tia Rejane, irmã da minha mãe. Ele nasceu em Lima, capital do Perú e está residindo em solo brasileiro desde 31 de dezembro de 1972. Questionei sobre o motivo de ter vindo e ter ficado, ele respondeu: "Foi o motivo de aventura, conhecer outra cultura e me apaixonei por tudo". Que sorte da minha tia conhecê-lo pois é um cara muito legal e a minha, pois tive a chance de ter aula prática e as dicas que os livros as vezes não trazem e, no final, ainda degustar o prato.
Bem, vamos a receita e a preparação?

Ingredientes:
1,5 kg de peixe branco (usamos filé de anjo)
500 gramas de camarão pequeno
500 gramas de calamar (ou lula, se preferirem -  também pode ser usado o polvo)
3 cebolas roxas médias
2 pimentas dedo de moça
6 dentes de alho
1 pedaço pequeno de gengibre (uns 7 centrimetros)
7 limões (dependendo do tamanho pode ser um pouco mais, pois a receita precisa de bastante suco do limão)
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
Para acompanhamento: 1,5 kg de batata doce
Para decoração do prato: 1 pé de alface

Preparação:
O prato começa na noite anterior ao do consumo, quando colocamos o camarão e o calamar em panelas separadas, por 5 minutos, após a água começar a ferver. Após o tempo fervando, escorrer e colocar na geladeira até o dia seguinte.

No dia seguinte, o trabalho começa com o corte do peixe, em pedaços pequenos. O calamar também é cortado em pedaços semelhantes ao peixe. Pode ser necessária uma nova limpeza do calamar, devido ao seu mecanismo de proteção ser uma tinta escura que solta para se defender, aí na hora do corte se faz uma limpeza com água.
Depois de limpos e cortados, temos o peixe, o camarão e o calamar em quantidade bem semelhante e em pedaços bem parecidos. Aí juntamos em um prato.
Após é necessário cortar os ingredientes, pimenta, cebola, alho e gengibre, pois serão misturados no prato acima.
Passo seguinte: misturar os ingredinetes acima no prato onde estão o peixe, camarão e o calamar, misturando bem para dar gosto do gengibre, cebola, alho e pimenta.
Após, espremer os limões e colocar por cima do prato e misturar mais uma vez todos os ingredientes. Acrescentar pimenta do reino e sal para ajustar o tempero eo sabor final.
Deixar descansar por umas duas horas.
Enquanto isso preparar a batata doce, deixando ferver na panela até estar no ponto para consumo. Depois é só descascar.
 Voltando ao prato principal, depois de deixar marinando, é só preparar a apresentação, decorando prato com alfce ao redor, deixando o visual "show de bola"!!!

Com vocês o Ceviche, acompanhado de batata doce e de outro prato peruano chamado Causa (abordaremos em outra postagem no Blog). Para beber uma cerveja Cristal Baden Baden, ideal para harmonizar com camarão e carnes brancas.
 Apresentação:                                                                                   
Valeu Rolando, ficou muito bom e eu aprendi!!! Fatlou a nossa foto para ilustrar a postagem, mas não faltará oportunidade!
Até a próxima!

domingo, 8 de maio de 2016

Dicas de boa gastronomia pelo mundo - parte 1

Olá,
Hoje começaremos um novo tipo de  tópico no Blog. Acredito que dicas sempre são boas de serem transmitidas, principalmente com relação a locais que ainda não conhecemos e que alguém de nosso convívio visitou e pôde desfrutar da gastronnomia do local, seja ela a requintada ou aquela que é acessivel e mais popular mas nem por isso deixa de ser prazerosa e saborosa.
As primeiras dicas vem da Itália, do colega de Correios Marcelo Moraes. Em fevereiro deste ano ele esteve visitando cidades da Itália e pedimos a ele que comentasse um pouco sobre as pizzas, quais as impressões que ele ficou com relação a este prato típico da culinária italiana. E do qual eu particularmente sou fã...pizza é muito bom....Mas vamos as dicas!!!
As pizzas que mostramos abaixo são da cidade de Sorrento, região da Campania, provincia de Napoles.
                                          Pizza de rucula com tomate seco.

                                          Pizza de cogumelo e tomate seco
 
Cada pizza é de um restaurante diferente. Nosso convidado fez as  seguintes ponderações quanto questionado sobre as diferenças entre a pizza italiana e brasileira:
- O sabor da pizza em si é bem parecida com as do Brasil, porém na Itália não são feitos tantos sabores como no Brasil, as pizzas são mais tradicionais como rucula com tomate seco, muzzarela, marguerita, etc;
- O rodízio é uma exclusividade do Brasil, o que existe na Itália são locais de atendimento expresso onde o cliente escolhe as fatias de pizzas prontas (alguns sabores disponíveis), o atendente corta, aquece, coloca em ima embalagem e o cliente leva pra consumir em casa;
- A pizza não é exatamente redonda. No Brasil a pizza tem a forma mais equilibrada em termos de sua circunferência do que na Itália;
- Massa mais grossa na Itália do que no Brasil;
- A pízza no prato serve duas pessoas e tem preço médio entre 7 a 9 euros, dependendo do restaurante e do sabor escolhido.
Quando visitar a Itália, não esqueça: experimente a pizza! Sorrento é uma boa pedida!
Ah, uma curiosidade: estudos indicam que a pizza surgiu seis mil anos antes de Cristo através dos egipcios, que desenvolveram uma massa baseada na mistura da farinha com água. Esta receita simples acabou percorrendo civilizações ao longo dos anos. Até que durante as Cruzadas a receita chega ao porto de Napoles, na Itália. A partir daí temos a pizza servindo de alimentos aos pobres, com a adição de algumas ervas e azeite, muitas vezes servida como se fosse um sanduiche. Somente após este contato com os italianos, mais precisamente com os napolitanos, é que a pizza tornou-se redonda, com massa assada e contou com o acréscimo de temperos como manjericão orégano, etc.
Então, pizza uma invenção anterior aos italianos, porém da forma consumida nos dias de hoje temos que agradecer aos napolitanos!
No Brasil foi instituido o Dia da Pizza, comemorado dia 10 de julho, desde 1985.
Até a próxima!!!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Almoço no Mercado Público - parte 2 - Restaurante Sayuri

Boa noite, amigos!
Na segunda parte das postagens que estou fazendo sobre opções de almoço no Mercado Público de Porto Alegre, quero apresentar para aqueles que ainda não conhecem o Restaurante Sayuri.
O Restaurante Sayuri deve estar no Mercado Público há no mínimo uns 15 anos, mais ou menos. O local no qual fez sucesso foi na loja localizada no segundo andar, mas devido ao incêndio ocorrido em 2013, que atingiu o segundo andar e várias lojas do Mercado Público, o atendimento provisório (desde 2014 - e sem previsão de finalização da obra do segundo andar!) tem acontecido no andar térreo, no local conhecido como Espaço de Eventos. Mesmo com estes transtornos a qualidade dos pratos continua a mesma. 
Lá que eu conheci o tataki de salmão, que será o protagonista de outra postagem.....
Mas vamos ao que interessa!
O almoço hoje foi lá (almocei com colegas da empresa) e os pratos pedidos foram: o yakissoba de carne, que dispensa comentários pois tem um sabor que geralmente não se consegue repetir em casa, brinco que é a chapa suja, kkk, claro, na verdade a chama de fogão de cozinha do restaurante é mais forte que a chama do fogão residencial e isto parece fazer um diferencial bem grande como se "flambasse" a massa, a carne e os legumes (obs: já utilizei oléo de amendoim em casa e o sabor fica parecido, não igual).
Acompanhando o yakissoba de carne (ou vice-versa, tanto faz!) temos o sakana furai, que é o prato abaixo, são filés de congrio a milanesa fritos com acompanhamento de tomate e repolho cortado cirugicamente fino. A magia deste prato é que a fritura é extremamente leve, não tem aquele peso que as frituras apresentam. E o sabor é maravilhoso.
O sakana furai é servido com um molho semelhante ao barbeque, porém não tão forte de sabor e um pouco mais doce. Acredito que o molho tenha participação de ketchup, mas, não consegui decifrar a receita.Vou pedir ao proprietário para me passar......
 O primeiro prato nunca esquecemos.....kkkk
Como a porção é bem servida, geralmente dividimos em duas pessoas um yakissoba de carne e um sakana furai.
A conta fechou em R$ 49,00 os dois pratos mais uma H2O. Valor bem acessivel levando em conta a qualidade e na divisão (R$ 24,50 por pessoa) o valor fica próximo a de outros restaurantes do centro de Porto Alegre.
Quem ainda não conhece fica a dica! Vale a pena!
Até próxima!